quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O HERÓI!





“pensamento… morto num dia”


Estes são extractos de um artigo publicado pela AARIS, Associação dos Amigos do Rio Sousa Penafiel, que fiquei indignado ao ler.
«…Num belo dia de sol compareceu uma equipa de 10 ou doze técnicos especialistas em matança de árvores,... no lugar de Bujanda da freguesia de Novelas Concelho de Penafiel. Foi a última árvore centenária de tantas, que esta estrada possuía nesta freguesia, durante longos anos, mandadas plantar por Salazar. Pobre gente, esta que correm sem analisar, e que destroem sem saber o quê. Vir à nossa terra destruir!!! Vão todos para o inferno, e que os demónios façam aos mandões, o mesmo que fazem às árvores. Não vou estar enganado ou raramente ter dúvidas, mas penso e enquanto o país viver assim com formas assassinas».
Então, faço o meu comentário, baseado em pesquisa e estudos para que fique claro!
Há 50 anos atrás, nem sem­pre que se decidia plan­tar uma árvore em ambi­ente urbano, se tomavam decisões acer­tadas, resultando em alguns casos após a plantação, num fraco vigor vegetativo, visto as espé­cies não serem a esco­lha apropriada para o local. O tama­nho da árvore adulta, poderia em algumas situações, ser exces­sivo para o espaço ou a árvore podia não estar adap­tada para o ambi­ente onde era colo­cada. Todos sabemos que o abate de árvo­res deve ser evitado, e quando feito que seja de modo a mini­mi­zar o impacto emo­ci­o­nal, visual, ambi­en­tal e pelas razões cer­tas. Hoje até é diferente, já se fazem estudos e não é por isso errado, nem chocante, nem sequer inde­se­jado, que por vezes se decida pelo abate de uma árvore, quando está em perigo de queda. Afi­nal, a árvo­re foi ava­li­áda por uma empresa de arbo­ri­cul­tura, perfeitamente habi­li­tada para rea­li­zar este tipo de tra­ba­lho. A árvore teria que ser aba­tída devido a proble­mas de deficiência estrutural má formação de tronco, inclinação acentuada, afectada por podridão e problemas bio­me­câ­ni­cos, prin­ci­pal­mente ao nível da parte aérea (das per­na­das e ramos), e não apresentava uma possível consolidação no solo. É ver­dade que, tec­ni­ca­mente, a opção pelo corte da árvo­re não foi cho­cante ,e isso ficou claro. Tratou-se de um abate necessário., caso contrário poderia eventualmente neste Inverno cair. Não se inter­rom­peu, desta forma, a con­tri­bui­ção que a árvo­re tinha em ambi­ente urbano para ame­ni­zar o clima, cap­tu­rar polui­ção, redu­zir o ruído, embe­le­zar a pai­sa­gem e forne­cer o habi­tat a aves ou outros animais. Mas, o que foi noti­ci­ado foi exactamente o contrário. “A árvore era um ex-líbris!” “Salazar mandou-a plantar!”. Naturalmente Salazar foi um herói! “Vão todos para o inferno…!” 
Como disse?
Esta gente está doida!!!
A minha opi­nião pes­soal, quanto aos moti­vos apre­sen­ta­dos para o abate estes foram mais que suficientes. Garan­tiram a con­fi­ança das pes­soas que circulam na estrada Nacional 106 e evitaram a sua consequente queda e risco para pessoas e bens. Afinal o herói do “pensamento… morto num dia,” tornou-se no anti-herói, até porque não se lembra como já foi publicado em outros artigos, do que fez! Deveria sim, ser expressamente proibido e pedidas responsabilidades a quem andou a espetar prégos em árvores na freguesia para fixar propaganda política!. É, por isso, que com dupla tris­teza acom­pa­nho comento e critíco observações sem o mínimo sentido. Mas com um enorme sentido de responsabilidade, apesar de jovem com 17 anos, tenho von­tade de inter­vir naquilo que afecta a vida dos cidadãos e sei muito bem qual o papel das árvo­res. Como con­tri­buem para a qua­li­dade de vida e bem-estar das pes­soas que cada vez é mais necessário.
Às vezes é necessário perder uma árvore, para ganhar uma comu­ni­dade que luta pelas árvo­res.
Veja quantas árvores já foram plantadas na freguesia!
Haja espe­rança.
Jovem - M.F.M.C.B.M.
30 de Setembro de 2010




domingo, 26 de setembro de 2010

ARMANDO CARLOS MOREIRA LOPES



Um amigo e colega de trabalho

No dia 24 de Setembro de 2010, faleceu Armando Carlos Moreira Lopes, funcionário da Câmara Municipal de Penafiel e residente afirmado em Novelas.
Alem de um colega de trabalho e amigo com quem muito conversava sobre alguns assuntos privados era também um lutador, e se por um instante Deus esquecesse de que somos uma marionete de pano e nos presenteasse com mais um pouco de vida na terra, possivelmente não deixaria que fizéssemos o que nos prejudicaria, e definitivamente pensaria em tudo o que nos fizeram e nos fazem.
O Armando mesmo assim conseguiu suportar até aos seus últimos dias, o desfavor de todos por quem se empenhou e por eles deu a cara, bem como pelo vício que nunca o abandonou.
Por tanto pensarmos no que sentíamos pelo abandono dos amigos que estavam mais próximo, cada vez mais percebia-mos que os momentos de história que realizamos juntos, foram mais grandiosos do que pequenos.
Trabalhamos, mas também nos rimos muito e neste momento as palavras perderam o sentido na saudades que sentirei, isto até porque hoje não é apenas a última vez que verás as pessoas que conviveram contigo no trabalho, mas o início de uma vida de convivência de amigos eternos.
Contigo descobri que não há homem sem homem, nem homem mais homem do que outro, é verdade!
Todos teremos o mesmo fim.

Novelas 26 de Setembro de 2010
 



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

DVD - 20 "ANTERO DE QUENTAL".

LEMBRAR O POETA!
CAFÉ SOCIEDADE EM PENAFIEL.

Hoje no Café Sociedade em Penafiel recordou-se GUERRA JUNQUEIRO o Novelartecine esteve presente e participou e recordou o Poeta.
Foi escrito em 1896… mas é de uma actualidade… este transmontano, se fosse vivo, o que diria hoje?
Texto de Guerra Junqueiro – Pátria – 1896
Um texto de Guerra Junqueiro

“Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.]


UM POEMA INTERPRETADO POR AFONSO LEAL.

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.

CANTA CRISTINA.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.

Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.”

Guerra Junqueiro, “Pátria”, 1896.

UM POEMA INTREPRETADO POR BRUNA MEIRELES.
REGRESSO AO LAR.

Ai, há quantos anos que eu parti chorando
deste meu saudoso, carinhoso lar!...
Foi há vinte?... Há trinta?... Nem eu sei já quando!...
Minha velha ama, que me estás fitando,
canta-me cantigas para me eu lembrar!...

Dei a volta ao mundo, dei a volta à vida...
Só achei enganos, decepções, pesar...
Oh, a ingénua alma tão desiludida!...
Minha velha ama, com a voz dorida.
canta-me cantigas de me adormentar!...

Trago de amargura o coração desfeito...
Vê que fundas mágoas no embaciado olhar!
Nunca eu saíra do meu ninho estreito!...
Minha velha ama, que me deste o peito,
canta-me cantigas para me embalar!...

Pôs-me Deus outrora no frouxel do ninho
pedrarias de astros, gemas de luar...
Tudo me roubaram, vê, pelo caminho!...
Minha velha ama, sou um pobrezinho...
Canta-me cantigas de fazer chorar!...

Como antigamente, no regaço amado
(Venho morto, morto!...), deixa-me deitar!
Ai o teu menino como está mudado!
Minha velha ama, como está mudado!
Canta-lhe cantigas de dormir, sonhar!...

Canta-me cantigas manso, muito manso...
tristes, muito tristes, como à noite o mar...
Canta-me cantigas para ver se alcanço
que a minha alma durma, tenha paz, descanso,
quando a morte, em breve, ma vier buscar!

SONETOS.


“Não é lisonjeando o mau gosto e as péssimas idéias das maiorias, indo atrás delas, tomando por guia a ignorância e a vulgaridade, que se hão-de produzir as idéias, as ciências, as crenças, os sentimentos de que a humanidade contemporânea precisa”

Antero de Quental


O PALÁCIO DA AVENTURA.

Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura.
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura!

Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto fulgurante
Na sua pompa e aérea formosura!

Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas d’ouro, ante meus ais!
Abrem-se as portas d’ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão – e nada mais!

À VIRGEM SANTÍSSIMA.

(Cheia de Graça, Mãe de Misericórdia)
Num sonho todo feito de incerteza,
De noturna e indizível ansiedade
É que eu vi teu olhar de piedade

E (mais que piedade) de tristeza...
Não era o vulgar brilho da beleza,
Nem o ardor banal da mocidade...
Era outra luz, era outra suavidade,

Que até nem sei se as há na natureza...
Um místico sofrer... uma ventura
Feita só do perdão, só ternura
E da paz da nossa hora derradeira...

Ó visão, visão triste e piedosa!
Fita-me assim calada, assim chorosa...
E deixa-me sonhar a vida inteira
Antero de Quental.


À BEIRA MAR

Bruna Meireles


Oh! Vem Maria! Sobre a rocha erguida
Em asp'ra costa, sobranceira ao mar,
Vamos sósinhos ver as brancas ondas
Sobre os rochedos, em cachões, saltar!

Ali, bem juntos, ao cahir da tarde,
De mãos trocadas a fallar de amor,
Quero, ao contar-te mil segredos d'alma,
Ver-te nas faces virginal pudôr.

É proprio o sitio, é propicia a hora,
Incerta, dubia entre sombra e luz;
Já descem trevas pelos fundos vales,
Inda algum brilho sobre o mar reluz:

Inda no dorso das inquietas ondas
Dourada fita tremeluz, além;
Mas, já ao longe, da campina os viços,
Envolvem sombras que dos montes vêm.

Gigante immenso de esplendor e brilho,
O sol, um instante, viu-se alli nutar;
Depois cançado, declinando rapido
A lassa fronte repousou no mar.

Semelha ao entrar-lhe pelo seio tumido,
Que de mil fógos inda foi tingir,
Medalha de ouro, que em caldeira immensa,
A pouco e pouco visse alguem fundir.

Em tanto a sombra vae descendo os montes
E envolve as terras mysterioso véo;
Já se divisa, vergonhosa e timida,
Pallida estrella tremular no céo:


Como em teu seio, pura virgem, nasce
Ligeira magoa de fugaz pezar,
Que vae crescendo, e transmudada em lagrimas
Te vem dos olhos nos crystaes brilhar:

Como nos brota dentro de alma, e lavra
A pouco e pouco no veloz crescer,
Algum affecto que em paixão tornado
Nos vem no peito com fulgor arder:

Assim da estrella nasce o brilho, e cresce
A pouco e pouco pelo céo de anil;
Ponto luzente, no começo apenas,
Por fim brilhante, entre saphiras mil.

Soidão callada pela terra alarga-se
Prelúdio augusto da nocturna voz;
Em doce enlevo, scisma o homem statico
Em Deus, comsigo meditando a sós.

Hora saudosa de incerteza mystica,
De lucta harmonica entre sombra e luz.
Por ti nos desce sobre o seio ardente
A santa crença que p'ra Deus conduz!

Hora em que é grato no regaço amigo
De alguma esperança de melhor porvir,
Olvidar magoas de um presente incerto,
E, esp'rando, e crendo, n'essa fé dormir.

Em que amor gera dentro de alma os laços
Que as almas ligam com estreito nó,
E que no arroubo de amoroso rapto
Funde dois sêres n'uma vida só.

E eu tambem quero sentir n'alma os intimos
Celestes gosos que esta hora tem;
Em livro aberto lêr um nome augusto
Que em lettras de ouro vejo escripto além.

E no regaço da mulher amada,
Que é minha esp'rança de melhor porvir,
Quero estas magoas ir depôr e apenas
Guardar um peito para amor sentir.

E antes que as terras illuminem fógos,
Com a luz divina que o Senhor lhe deu;
E antes que morram esses brilhos ultimos
Do sol nas dobras do nocturno véo;

Quero ao soido gemedor das ondas
Casar as magoas d'este immenso amor,
Ardente e puro, como aquelles lumes
Candentes fócos de vivaz fulgor.

Quero nas horas do crepusculo ameno
Sobre o rochedo sobranceiro ao mar,
Aos pés da virgem que escolheu minha alma
Ler-lhe nos olhos confissões sem par.

Figueira da Foz, 1860.

A...

André Ramos

Nome, que não se diz; nome que não se escreve;
Quem vai meter num som o mundo, a imensidão?
O amor, que nome tem? Real, jamais o teve...
Escrever! Pois é pouco um livro - o coração?!...

Nem visão, nem real: amor! Amor somente!
Pois quem sabe o que diz esta palavra - amor -?
Quando deixa cair no peito esta semente,
Diz o que há-de brotar, acaso, o Deus-Senhor

Somente amor... Somente?! E pouco esta palavra?
Duas sílabas Só - em pouco um mundo esta -Loucos!
Mas, quando o amor se expande, e cresce, e lavra,
Bem como incêndio a arder, tão pouco inda será?

Gota, que alaga o mundo! Átomo, e após, colosso!
Mas este nada ou mundo, a mim quem mo aqui pôs!
Foi Deus! De Deus me vem... e a Deus medir não posso:
E imenso o que vem dele... os nadas somos nos.

E o nada, que me abriu no peito e, feito imenso,
O encheu, bem como um vaso, abrindo, encheu a flor,
Há-de alagar teu peito e ser do templo incenso...
Mulher! Hás-de escutar, que eu vou falar d'amor!

Falar d'amor?!... Se ele e como uma essência,
Que nos perfuma, sem se ver de donde...
Se ele e como o sorriso da inocência,
Que inda se ignora e, p'ra sorrir, se esconde...

Se e o sonho das noites vaporoso,
Que anda no ar, sem que possamos vê-lo...
Se e a concha no oceano caprichoso,
Se e das ondas do mar ligeiro velo...

Se e suspiro, que oculto se descerra,
Se escuta, mas se ignora de que banda...
Se e estrela, que manda a luz a terra,
Sem se ver de que paramos a manda...

Se e sonho, que sonhamos acordado...
Suspiro, que soltamos sem senti-lo...
Sopro que vai dum lado a outro lado...
Sopro ou sonho, quem pode repeti-lo?

Falar do amor... do amor! o sempre-mudo!
Se e segredo entre dois, como dize-lo,
Sem divulga-lo, sem que o ouça tudo?
Se e mistério encoberto, como vê-lo?

Novela, 23 de Setembro de 2010.





quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DVD - 48 JANTAR DE AMIZADE UNICEPE

O GESTOR, O POLÍTICO, O LADRÃO!


Judivan Vieira, Victor Alegria e Tánia Tomé: de mãos dadas nas nascentes da Lingua Porutuguesa.Divulgação.
Por Victor Alegria *
Especial Para Nós – Fora dos Eixos
Porto/Portugal – A comitiva que integra o projeto cultural “Viagem às nascentes da língua portuguesa,” patrocinado pela Editora Thesaurus, tem cumprido uma programação que a cada evento se constitui em fonte inesgotável de conhecimento sobre a história luso-brasileira.
 
Na cidade de Braga, especialmente em Samiro, painéis lembram o contato com o Brasil, na cidade do Porto, local onde D. Pedro, literalmente deixou seu coração, as ligações culturais entre Portugal e Brasil pululam.
Praticamente não há quem não tenha ou teve um parente no Brasil. Foi nesse ambiente que ocorreu o lançamento do livro do romance de ficção policial O Gestor, O Político, O Ladrão, do escritor brasileiro Judivan J. Vieira, patrocinado pela Editora Thesaurus e UNICEPE – União das Cooperativas dos Estudantes do Porto.
Ao exitoso lançamento e às justas homenagens seguiu-se um jantar no salão da UNICEPE, brindando a comitiva da Thesaurus com música portuguesa e brasileira, com declamação de poesia da poeta Moçambicana Tânia Tomé, em um clima que reunia escritores e intelectuais da África, Europa, Ásia e América – Latina falantes de nossa já imortalizada e vibrante língua portuguesa.
Os organizadores do lançamento ainda comemoram o sucesso do livro de Judivan J. Vieira, já distribuído em Portugal e cujo lançamento no Brasil já está sendo planejado para fins de agosto a entrada da primavera.
Pela resposta que vem obtendo dos leitores portugueses, encantados que estão com a trama oferecida por mais este romancista brasileiro, a Editora Thesaurus não tem dúvida que o leitor brasileiro se sentirá brindado com um talento novo, desses que de vez em quando vem para escrever sua estória entre alguns imortais.

Caravana de brasileiros na Pátria da poeta Florbela Espanca.Divulgação.
No Coração do Porto
No espaço cultural “Labirinto”, no coração do Porto, a Editora Thesaurus fez o lançamento do livro do romance de ficção policial O Gestor, O Político, O Ladrão, do escritor brasileiro Judivan J. Vieira. A apresentação coube a Danyel Guerra, escritor e jornalista brasileiro radicado há 30 anos nas terras de Camões.

Viagem às nascentes da língua portuguesa é um projeto de turismo cultural. Enfatizamos que a língua portuguesa amalgama tonalidades e formas diferentes numa comunicação fácil e emotiva que irmana nações dos diversos continentes do nosso mundo, dentre os quais o “Continente Brasil” é a maior expressão.
Um dos momentos marcantes do lançamento no espaço cultural Labirinto, se deu quando a cantora lírica Dalva, entoou o hino de Portugal e do Brasil, acompanhada pelo irresistível sentimento luso-brasileiro de dois povos que se unem em torno de um patrimônio inestimável, a mesma língua.
 
Finalmente, como um out of program a platéia pediu e o escritor Judivan J. Vieira, após apresentar seu livro, cuja trama começa exatamente na cidade do Porto, tocou e cantou duas músicas ao violão. A platéia pediu bis.
Vem aí o lançamento no Brasil.
* Victor Alegria é comendador português radicado no Brasil (Brasília) e editor da Thesaurus.
Serviço

Publicado em : " Nós fora dos Eixos"