quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
PARA QUE A MEMÓRIA NÃO SE APAGUE!
AJUDE A EVITAR NOVOS HOLOCAUSTOS!
Morreu Irena Sendler.
Sabes quem era?
Não se leva sempre o prémio a quem o merece.
Chamava-se Irena e era uma senhora de 98 anos.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações, mas os seus planos iam mais além. Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saía do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e ao ladrar, este encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer. Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de duas mil e quinhentas crianças.
Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente.
Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.
Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que sobreviveram e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos.
No passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada.
Quem o recebeu foi Al Gore por uns diapositivos sobre o Aquecimento Global.
Não permitamos que alguma vez, esta Senhora seja esquecida!
Sessenta e três anos depois entende-se num texto um facto verídico quando uma menina questiona uns números num braço de um velho.
Tenho que lhe dizer uma coisa, senhor.
Tem no seu braço uma tatuagem sem graça nenhuma. É só um montão de números.
Bem teria a tua idade, quando mos fizeram. Mantenho-os como uma recordação.
Oh. Uma recordação de dias mais felizes?
Não, de um tempo em que o mundo ficou louco.
"Imagina-te a ti mesma, num país em que os teus compatriotas seguem a voz de um político extremista, que não gostava da tua religião. Imagina que te tiravam tudo, que enviavam toda a tua família para um campo de concentração, para trabalhar como escravos, e ser assassinados sistematicamente.
Nesse sítio te tiravam até o teu nome para ser substituído por um número tatuado no teu braço.
Chamou-se a isso o Holocausto, quando milhões de pessoas foram mortas, só pelas suas crenças religiosas."
Então tu usas essa tatuagem para recordares o perigo das políticas extremistas?
Não, querida. É para que tu o recordes.
Passaram já mais de 60 anos, desde que terminou a 2ª Guerra Mundial na Europa.
Em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos e 1.900 sacerdotes católicos que foram assassinados, massacrados, violados, mortos à fome e humilhados com os povos da Alemanha e Rússia olhando para o outro lado, vamos passar a mensagem para que não esqueçam.
Agora, mais que nunca, com o Iraque, Irão e outros proclamando que o Holocausto é um mito, é imperativo assegurar que o Mundo não permita voltar a acontecer semelhante.
Novelas 24 de Fevereiro de 2010
DVD - 51 "MAFAGAFINHOS."
UM BOM TRABALHO!
Já era tempo do grupo dos Mafagafinhos, terem um justo e merecido reconhecimento, da freguesia de Novelas, e muito bem tal como hoje se verificou, foi dado esse justo reconhecimento por parte da Junta de Freguesia.
Foi realmente de se “tirar o chapéu” tendo apresentado os Mafagafinhos - Joana Moura que começou cumprimentando uma casa quase cheia que aplaudiram este grupo em pé.
O gesto, de resto, acompanhado por um sorriso de satisfação e reconhecimento, repetiu-se várias vezes ao longo da noite.
Foram aproximadamente 45 minutos de música magnífica, tendo apadrinhado este grupo e muito bem o Grupo de Guitarras de Penafiel que com os instrumentos bem afinados fizeram deliciar uma abertura inesquecível e que ficará registada na história dos Novelenses.
José António Monteiro, é na realidade um orientador, capaz e com grandes qualidades para cativar este grupo, sem que para isso tenha o apoio ou financiamento merecido. Assim o Grupo de Guitarras de Penafiel, iniciou os trabalhos com uma noite de fados., engrandecendo os trabalhos e foi realmente de deliciar. De seguida os Mafagafinhos mostraram as suas vozes que marcam um empenho e capacidade muito grande, capaz de tornar uma das noites mais frias do ano, num ambiente solidário e de grande particularidade.
A junta de Freguesia de Novelas está por isso de parabéns pelo facto de ter reconhecido anos de trabalho a fio levado a efeito, por este grupo que ano após ano depois de ter passado por canais de televisão as sua belíssimas canções com um cheirinho a Natal como foi o caso dos Rabanadas e ter ao longo de anos renovado sempre o grupo, hoje na Junta de freguesia e (numa noite igual,) eles fizeram deliciar o público.
Aplaudir, render-se a canções com palavras que contam histórias sobre o Natal e a criança. A plateia de vez em quando, fez questão de mostrar um novo exemplo de uma velha “tradição” local, batendo palmas…
Carlos Alberto Monteiro, presidente da Junta de Freguesia e a Drª Susana Oliveira, Vereadora do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Penafiel, cumpriram um ritual que à muito era meritório com a entrega em conjunto com o Grupo de Guitarras de Penafiel professor Adão Luís de uma lembrança ao orientador José António Monteiro.
Os Mafagafinhos agradeceram e o mestre respondia orgulhosamente com vénias de agradecimento… Talvez este tenha sido o início de se começar ver com realismo que Novelas tão perto de nós… afinal sempre começa a ser solidária e a estar unida conforme alguém sempre sonhou…Uma noite inesquecível, pessoalmente eu gostei, foi de facto “ de tirar o chapéu”
Novelas, 24 de Fevereiro de 2010
Novelas, 24 de Fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
AMIGO JOSÉ DE MAGALHÃES.
SENTIDA HOMENAGEM
Era fim de tarde do dia 22 de Fevereiro de 2010, quando José de Magalhães não
conseguiu superar a vida.
Mestre
dos mestres, e ferroviário do caminho-de-ferro, José de Magalhães
nasceu a 30 de Setembro de 1928, e aos 16 anos já marcava a
dedicação à profissão, como fonte de saber e orientação.
E foi com esta fonte de saber, que este homem foi conduzido a funcionário dos caminhos-de-ferro, acumulando o serviço de bufet com venda de regueifa na estação de Ermesinde, onde a sua esposa administrava
com muita genica.
Eram tempos de
realizar economias e amealhar para mais tarde construir a sua habitação. A tecnologia avançou, e mais tarde reformou-se para passar bons momentos com os amigos, jogava cartas e dominó no café Intercidades em Novelas e o tempo assim
foi correndo…
Tive o prazer de com ele partilhar bons momentos, a sua crítica construtiva embatiam com a
ética e humanização do sistema, em que viveu.
Ocupou um lugar muito especial no coração dos Novelenses que muito dificilmente
esqueceremos, era sábio e avisado conselheiro de quem em vida teve o mérito de
com humildade, conjugar a prática com o saber fazer.
Foi uma perda sofrida, na convicção de que a paz, o sossego e a
tranquilidade do dever cumprido que fizeram, com que José de Magalhães apenas
deixasse de estar fisicamente entre nós.
Pela sua dedicação, carinho e afecto por todos, descrevo um homem
marcante para além do tempo, no coração dos Novelenses.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
UM MOMENTO...
PARA REFLECTIR!
A questão teve uma resposta!
Será que vale a pena Lutar? Claro que vale. Saiba como.
Ser melhor do que ontem. Isso sim é um desafio. Por isso vale à pena Lutar.
Ir para o sacrifício.
O problema é que… todos os dias, mesmo tendo vencido, amanhã vão querer que sejamos melhor do que fomos hoje.
Um ponto de vista a minha opinião mas…
A resposta de Marcos Pontes é objectiva
A vida é uma caminhada constante em direcção dos nossos objectivos. Nesse esforço, inevitavelmente temos que enfrentar desafios, vencer batalhas. Na verdade, passamos grande parte do nosso tempo lutando batalhas! Isso não é problema. A vida é assim. Isso é normal e saudável. Isso é viver!
Por outro lado, muitas pessoas sentem-se sobrecarregadas. São tantas batalhas a cada dia! “Tudo é razão de setresse! Tudo tem de estar perfeito!”.
Lembre-se disso: você é o único responsável em escolher as suas próprias batalhas!
É importante prestar muita atenção nessa escolha. Se você tem tantas batalhas assim, pode ser que muitas delas não têm qualquer sentido. São apenas distracções.
Frequentemente ficamos irritados com alguém que nos corta no trânsito, ou com uma resposta atravessada do companheiro de trabalho, ou com a opinião dos outros, ou tentando agradar a todos, etc.
Pare e pense com a visão mais ampla. Qual é o seu objectivo maior nessa fase de sua vida?
Todas essas coisas só consomem energia e tempo preciosos. Recurso importante, para conseguirmos chegar aos nossos objectivos.
Fique atento! A maneira mais comum utilizada pelos nossos inimigos para tentar nos tirar do caminho do sucesso é colocar distracções em nosso caminho.
Cada vez que você se sentir desafiado, ou irritado, pergunte-se: “Isso é realmente importante para os meus objectivos? Ou seria isso apenas uma distracção? Estaria eu apenas fazendo o que outros querem que eu faça, como uma marionete? Enfrentando essa batalha eu estou trabalhando na direcção dos meus objectivos, ou apenas para os objectivos de outras pessoas?”
Se a batalha não valer a pena, ou não for sua, ou não for de seu interesse, apenas esqueça o assunto e focalize no que realmente interessa!
Hoje em dia todos são muito sensíveis às ofensas de outras pessoas. Qualquer coisa é razão para sentir-se irritado, magoado, chateado. Por que? O que você precisa provar? Para quem? Deixe isso para lá! Deixe os presentes ruins com quem os criou.
Escolha suas batalhas com sabedoria. Não perca tempo com pequenas ofensas, com assuntos do passado, com retanches ou coisas sem importância para os seus objectivos actuais. Esqueça essas coisas!
Olhe para frente e mantenha a visão focada no que vale a pena.
Quantas batalhas, tem lutado sem razão? Quantas discussões sem sentido, venceu nos últimos tempos? Quanto tempo perdeu com isso? Valeu a pena? Provou que estava certo...ou errado, e daí? Chegou mais perto do que realmente é importante para você: seus sonhos?
Pessoas fortes não são aquelas que vencem pequenas batalhas, ou disputas que já estavam enterradas no passado. Pessoas fortes são aquelas que sabem exactamente o que querem do futuro, escolhem apenas as batalhas que estão exactamente no seu caminho do sucesso, vencem a guerra e chegam ao objectivo.
Além de esquecer as ofensas, outro dilema comum, é tentar satisfazer, ou agradar, a todas as pessoas. Isso é impossível. Sempre haverá alguém que, “sem qualquer razão” irá odiá-lo e vai detestar assistir as suas vitórias. Isso tudo independentemente dos seus esforços ou atitude positiva. Mesmo que você faça tudo de positivo, inclusive para aquela mesma pessoa, ainda restará dentro dela milhões de conflitos como ciúmes, inveja, sensação de incompetência, etc. Lembre-se que isso não é problema seu. Isso é problema dessas pessoas negativas!
Não perca tempo com elas, ou tentando resolver as questões que não importam aos seus objectivos. Não perca tempo tentando conseguir aprovação de todos sobre tudo. Você não precisa da aprovação de todos. Você precisa apenas da competência de alguns.
Também não se preocupe com os críticos. Você precisa fazer a sua parte e realizar ideias. Eles farão apenas à parte que sabem fazer: criticar. Não tente mudá-los. Eles não sabem fazer outra coisa. Tenha pena deles, mas não pare o seu trabalho por isso, nem por um segundo.
Use todo o seu tempo dando atenção e trabalhando com as pessoas positivas. Aquele que fazem com que se sinta bem no seu convívio e o ajudam a produzir cada vez mais. Essas pessoas valem a pena. Elas comemoram o seu sucesso e contribuem para isso, enquanto também trabalham para o seu próprio sucesso e felicidade.
Portanto, deixe de lado as distracções e pequenas ofensas. Escolha bem as suas batalhas! Tenha disciplina e mantenha o seu foco em seus objectivos.
Dessa forma você saberá claramente aonde investir o seu tempo, ou seja, quais batalhas lutar, e quais ignorar. Acredite, existem mais batalhas, a ignorar do que aquelas a enfrentar. Lembre-se que Deus luta a maior parte delas por você. Concentre-se nisso quando se sentir ofendido por qualquer coisa!
www.marcospontes.net
Novelas 10 de Fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
O MARINHEIRO!
SENTIDA HOMENAGEM
António Luís Meireles da Rocha Barbosa.
Nasceu a 15 de Agosto de 1958 e faz hoje dia 7 de Fevereiro de 2010 um ano que António Luís Meireles da Rocha Barbosa partiu… com 50 anos. “ O Marinheiro” para uns ou “Dallas” para os amigos.
É preciso compreensão para se ter conforto, neste triste momento de perda. Procura-se um alento mesmo insignificante para, tentar entender e aceitar a indesejada separação de um ente querido que partiu.
Quem se acha preparado para suportar a morte ou a dor da perda? Quem se conforma com ela?
Viver tem destas coisas e, por isso mesmo, quase sempre somos colocados à prova. Tudo porque a morte não nos confere alternativa e, em face dela aprendi que só há um caminho. Ou a aceitamos ou a aceitamos.
Trata-se apenas de uma espécie de contrato de adesão, com cláusulas pré-estabelecidas, que não admitem modificação, temos sempre que a elas aderir. É assim, e assim sempre será, coexistindo com duas únicas certezas: uma, a de que um dia nascemos, e a outra, que cedo ou tarde morreremos.
Ele próprio o sabia, o organismo ficava dependente e a falta, provocava um grande mal-estar físico que levava á necessidade, por outro lado, a pressão do grupo, o gosto pelo risco, a fuga a determinados problemas, e finalmente o serviço prestado na experiência com a ciência, acabariam por culminar nas principais causas da sua morte.
Ambos acreditamos na existência de uma outra vida espiritual e com ele partilhei da opinião de que morremos para viver mais. Foi esplêndida a sua participação no filme Raia/Picota crossed lives. A mesma vida que nos concedeu oportunidade e a alegria de com ele conviver, relacionar e compartilhar, nos é retirada da sua presença.
A dor da sua ausência vem sendo sentida. Tudo porque estamos acostumados, com raríssimas excepções, a ver a vida com os olhos do materialismo e não com a visão da alma.
É preciso compreensão para se ter conforto, neste triste momento de perda. Procura-se um alento mesmo insignificante para, tentar entender e aceitar a indesejada separação de um ente querido que partiu.
Quem se acha preparado para suportar a morte ou a dor da perda? Quem se conforma com ela?
Viver tem destas coisas e, por isso mesmo, quase sempre somos colocados à prova. Tudo porque a morte não nos confere alternativa e, em face dela aprendi que só há um caminho. Ou a aceitamos ou a aceitamos.
Trata-se apenas de uma espécie de contrato de adesão, com cláusulas pré-estabelecidas, que não admitem modificação, temos sempre que a elas aderir. É assim, e assim sempre será, coexistindo com duas únicas certezas: uma, a de que um dia nascemos, e a outra, que cedo ou tarde morreremos.
Ele próprio o sabia, o organismo ficava dependente e a falta, provocava um grande mal-estar físico que levava á necessidade, por outro lado, a pressão do grupo, o gosto pelo risco, a fuga a determinados problemas, e finalmente o serviço prestado na experiência com a ciência, acabariam por culminar nas principais causas da sua morte.
Ambos acreditamos na existência de uma outra vida espiritual e com ele partilhei da opinião de que morremos para viver mais. Foi esplêndida a sua participação no filme Raia/Picota crossed lives. A mesma vida que nos concedeu oportunidade e a alegria de com ele conviver, relacionar e compartilhar, nos é retirada da sua presença.
A dor da sua ausência vem sendo sentida. Tudo porque estamos acostumados, com raríssimas excepções, a ver a vida com os olhos do materialismo e não com a visão da alma.
Aqui fica a nossa sentida homenagem.
Novelas 07 de Fevereiro 2010
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