É preciso compreensão para se ter conforto, neste triste momento de perda. Procura-se um alento mesmo insignificante para, tentar entender e aceitar a indesejada separação de um ente querido que partiu.
Quem se acha preparado para suportar a morte ou a dor da perda? Quem se conforma com ela?
Viver tem destas coisas e, por isso mesmo, quase sempre somos colocados à prova. Tudo porque a morte não nos confere alternativa e, em face dela aprendi que só há um caminho. Ou a aceitamos ou a aceitamos.
Trata-se apenas de uma espécie de contrato de adesão, com cláusulas pré-estabelecidas, que não admitem modificação, temos sempre que a elas aderir. É assim, e assim sempre será, coexistindo com duas únicas certezas: uma, a de que um dia nascemos, e a outra, que cedo ou tarde morreremos.
Ele próprio o sabia, o organismo ficava dependente e a falta, provocava um grande mal-estar físico que levava á necessidade, por outro lado, a pressão do grupo, o gosto pelo risco, a fuga a determinados problemas, e finalmente o serviço prestado na experiência com a ciência, acabariam por culminar nas principais causas da sua morte.
Ambos acreditamos na existência de uma outra vida espiritual e com ele partilhei da opinião de que morremos para viver mais. Foi esplêndida a sua participação no filme Raia/Picota crossed lives. A mesma vida que nos concedeu oportunidade e a alegria de com ele conviver, relacionar e compartilhar, nos é retirada da sua presença.
A dor da sua ausência vem sendo sentida. Tudo porque estamos acostumados, com raríssimas excepções, a ver a vida com os olhos do materialismo e não com a visão da alma.
Aqui fica a nossa sentida homenagem.
Sem comentários:
Enviar um comentário
ENCOMENDA de DVD GRATUITA
Envie em baixo o comentário a solicitar o pedido de DVD gratuito.